tag:blogger.com,1999:blog-58214884058294848712024-02-20T16:55:42.501-08:00elegant epoqueHelenahttp://www.blogger.com/profile/00404422719776973549noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-5821488405829484871.post-61445059500339348522016-07-30T19:25:00.002-07:002021-03-28T09:27:02.472-07:00Heathcliff era negro?<a href="http://l-userpic.livejournal.com/118469386/11641462" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://l-userpic.livejournal.com/118469386/11641462" /></a>Estou embasbacada, chocada, impressionada...Eu tenho quase certeza de que Heathcliff era de fato negro. Já havia lido uma postagem sobre o assunto e duvidei muito, mas é isso que acontece quando lemos um livro pela primeira vez. Ao reler, muita coisa fica mais clara.<div><br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<img src="https://batatatransgenica.files.wordpress.com/2008/08/wh-1992.jpg" /></div>
<br />
Estou escrevendo este post muito chocada porque se de fato ele era negro, Emily se mostra mais ainda uma verdadeira escritora e uma lutadora, porque escrever um romance entre um branco e um negro na metade do século 19 seria um absurdo, mas ela fez isso de forma tão escondida, caramba! E quem pensaria em escrever tal coisa naquela época?!<br />
<br />
<a name='more'></a><br />
<br />
Li o trecho no original para poder analisar melhor, pois não posso analisar cuidadosamente sendo a versão traduzida. Vamos lá então, começarei com um trecho do Mr.Earnshaw apresentando o Heathcliff para sua esposa e filhos:<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<i><span style="font-size: large;">"See here, wife! I was never so beaten with anything in my life: but you must e'en take it as a gift of God; though it's as dark almost as if it came from the devil."</span></i></blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: red;">PORT:</span></b><i> "Veja aqui, esposa! Nunca fui arrebatado com nada em minha vida: mas você deve até considerar como um presente de Deus; embora seja tão escuro como se fosse do demônio."</i></span></blockquote>
<br />
Presente bem atenção, é muito estranho a surpresa de Mr.Earnshaw perante a criança que encontrou, além de se referir a ele como um presente de Deus. Por que Deus iria conceder uma criança de rua a ele? O que haveria de tão especial nele? Logo em seguida, ele assimila a cor de Heathcliff como vinda do demônio e todo sabemos que a cor negra sempre foi comparada como algo ruim. Continuemos...<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-size: large;"><i>"We crowded round, and over Miss Cathy's head I had a peep at a dirty, ragged, black-haired child[...]it only stared round and repeated over and over again some gibberish, that nobody could understand[...]How he could fashion to bring that gypsy brat into the house[...]"</i></span></blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: red;">PORT:</span></b><i> "Nós nos reunimos, e sobre a cabeça de Miss Cathy, eu avistei uma criança suja e de cabelo preto esfarrapado[...]ele só olhava ao redor e repetia constantemente palavras incompreensíveis que ninguém podia entender[...]Como ele pode trazer aquele fedelho cigano para dentro de casa[...]"</i></span></blockquote>
<br />
Preste atenção novamente, pois é neste trecho que fica um pouco estranho, pois Nelly diz que ele era um cigano e ciganos eram sim mais escuros, e desta vez a característica ficou bem clara, pois em nenhum momento foi dito que o menino era de fato negro, mas agora foi citado que era cigano, mas será que era mesmo? Nelly era uma simples empregada que não saia muito e não via muitos tipos de pessoas, pode ser que ela simplesmente chamava todo mundo que fosse mais escuro de cigano...Em seguida, Heathcliff repete palavras que ninguém entendeu, o que poderia vir a ser outra língua!<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<img src="http://www.newyorker.com/wp-content/uploads/2012/10/wuthering-heights.jpg" /></div>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<i><span style="font-size: large;">"The master tried to explain the matter[...]was a tale of his seeing it starving, and houseless, and as good as dumb, in the streets of Liverpool [...] a soul knew to whom it belonged, he said; and his money and time being both limited, he thought it better to take it home with him at once, than run into vain expenses there: because he was determined he would not leave it as he found it. "</span></i></blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: red;">PORT: </span></b><i>"O senhor tentou explicar o acontecimento[...]era uma história dele vendo ele passando fome e sem casa igual um burro. Nas ruas de Liverpool [...] uma alma sequer sabia a quem ele pertencia, ele disse; e seu dinheiro e tempo eram ambos limitados, ele pensou que seria melhor leva-lo consigo para casa de uma vez do que entrar em despesas desnecessárias, pois estava determinado que não o deixaria como o encontrou."</i></span></blockquote>
<br />
Voltando ao início, quando Mr.Earnshaw ficou chocado quando encontrou a criança, tudo me pareceu que ele não podia perder a oportunidade de ter conseguido um negro, não para ser seu capacho, mas porque era algo raro uma família ter consigo alguém negro. Heathcliff teria que apresentar algo realmente muito especial para que Mr.Earnshaw tenha mostrado tanto interesse nele, pois tenho certeza que era comum ver crianças sujas e pobres perambulado pelas ruas da Inglaterra.<br />
<br />
Não satisfeita, fui pesquisar se em Liverpool haviam escravos e olha o que achei:<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<i><span style="font-size: large;">Liverpool was a major slaving port and its ships and merchants dominated the transatlantic slave trade in the second half of the 18th century. The town and its inhabitants derived great civic and personal wealth from the trade which laid the foundations for the port's future growth. </span></i></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<i><span style="font-size: large;">The growth of the trade was slow but solid. By the 1730s about 15 ships a year were leaving for Africa and this grew to about 50 a year in the 1750s, rising to just over a 100 in each of the early years of the 1770s. Numbers declined during the American War of Independence (1775-83), but rose to a new peak of 120-130 ships annually in the two decades preceding the abolition of the trade in 1807. Probably three-quarters of all European slaving ships at this period left from Liverpool. Overall, Liverpool ships transported half of the 3 million Africans carried across the Atlantic by British slavers.</span></i></blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: red;">PORT:</span></b><i> Liverpool foi um importante porto negreiro e seus navios e comerciantes dominavam o comércio transatlântico de escravos na segunda metade do século 18. A cidade e seus habitantes trouxe grande riqueza cívica e pessoal do comércio, que lançou as bases para o crescimento futuro do porto. </i></span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-size: large;"><i>O crescimento do comércio era lento, mas contínuo. Na década de 1730 cerca de 15 navios por ano estavam deixando para a África e este cresceu para cerca de 50 por ano na década de 1750, chegando a pouco mais de um 100 em cada um dos primeiros anos da década de 1770. Os números diminuiram durante a Guerra da Independência Americana (1775-1783), mas subiu para um novo pico de 120-130 navios por ano nas duas décadas anteriores a abolição do comércio de 1807. Provavelmente, três quartos de todos os navios de escravos europeus neste período partiram de Liverpool. No geral, os navios de Liverpool transportaram metade dos 3 milhões de africanos transportados através do Atlântico por navios negreiros britânicos.</i></span></blockquote>
<a href="http://www.liverpoolmuseums.org.uk/ism/slavery/europe/liverpool.aspx">fonte</a>.<br />
<br />
Tudo bem, então descobrimos que por volta de 1730 havia comércio de escravos em Liverpool...No entanto, apesar de o <i>Morro dos Ventos Uivantes</i> ter sido publicado em 1847, Emily Bronte nasceu em 1818, então se o comércio acabou em 1807, Emily sabia como funcionava o porto de Liverpool - até porque a história se passa por volta de 1780 -. A história tem fim em 1808 (primeiro capítulo do livro). Interessante, não? Ou seja, a história se passa bem no período de comércio de escravos e no fim...<br />
<br />
Em minha opinião, Heathcliff tem altíssimas chances de ser negro, e o que vocês acham? :) Acho que farei mais posts sobre essa teoria, pois ainda estou relendo a obra original.</div><div><br /></div><div><i>atualizado 28.3.2021</i></div>Helenahttp://www.blogger.com/profile/00404422719776973549noreply@blogger.com17tag:blogger.com,1999:blog-5821488405829484871.post-71043533807397670362016-07-30T15:41:00.003-07:002016-07-30T15:54:27.977-07:00Morte de Emily Brontë<a href="http://i97.photobucket.com/albums/l207/jellybeanie87/Austen/Persuasion%202007/p3_writing.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Photobucket" border="0" src="http://i97.photobucket.com/albums/l207/jellybeanie87/Austen/Persuasion%202007/p3_writing.png" /></a>Hoje é o <b>aniversário de Emily Brontë</b>, e neste post falarei como decorreu a sua morte, que infelizmente veio muito cedo, sendo a primeira a morrer de suas irmãs, deixando apenas alguns poemas e um único livro, é uma pena. Acredito que ela teria escrito muitas obras de arte.<br />
<br />
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<a href="http://cineplex.media.baselineresearch.com/images/439452/439452_medium.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://cineplex.media.baselineresearch.com/images/439452/439452_medium.jpg" style="cursor: move;" /></a><b>Emily morreu em 19 de dezembro de 1848, com tuberculose, e foi enterrada na igreja de St. Michael and All Angels Cemetery, Haworth, Oeste de Yorkshire, Inglaterra.</b><br />
<br />
A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria que afeta principalmente os pulmões, mas também pode ocorrer em outros órgãos do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro). No caso de Emily foi nos pulmões.<br />
<br />
<a href="http://www.poetsgraves.co.uk/bronte.htm">fonte</a>.<br />
<br />
A transmissão da tuberculose é direta, de pessoa a pessoa, portanto, a aglomeração de pessoas é o principal fator de transmissão. A pessoa com tuberculose expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotas de saliva que contêm o agente infeccioso e podem ser aspiradas por outro indivíduo contaminando-o. Má alimentação, falta de higiene, tabagismo, alcoolismo ou qualquer outro fator que gere baixa resistência orgânica, também favorece o estabelecimento da tuberculose.<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b>Emily negou qualquer tipo de ajuda médica ou das irmãs antes de morrer.</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;"><img src="http://www.poetsgraves.co.uk/images/Copy_of_bronte_pillar.JPG" /></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;">Esta é a pilastra na igreja de St.Michael :</span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;"><i>A sepultura da família Brontë está situada abaixo,</i></span><br />
<span style="font-size: large;"><i>próximo ao local onde ficava o banco de igreja dos Brontës</i></span><br />
<span style="font-size: large;"><i>na antiga igreja.</i></span><br />
<span style="font-size: large;"><i>Os seguintes membros da família foram queimados aqui:</i></span><br />
<span style="font-size: large;"><i>Maria e Patrick.</i></span><br />
<span style="font-size: large;"><i>Maria, Elizabeth,</i></span><br />
<span style="font-size: large;"><i>Branwell,</i></span><br />
<span style="font-size: large;"><i>Emily Jane, Charlotte.</i></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: center;">
<i>a única que não foi queimada nesta igreja foi Anne, que farei posts em breve.</i></div>
</div>
<br />Helenahttp://www.blogger.com/profile/00404422719776973549noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5821488405829484871.post-54889459791064052152016-07-26T17:02:00.001-07:002016-07-26T17:10:39.974-07:00Os bandeirantes eram judeus?<a href="http://i97.photobucket.com/albums/l207/jellybeanie87/contests/regency_fashion33.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Photobucket" border="0" src="http://i97.photobucket.com/albums/l207/jellybeanie87/contests/regency_fashion33.png" /></a>Sim, pasmem, alguns bandeirantes eram sim judeus, sendo que Portugal era totalmente contra o judaísmo e os expulsou do país! Recentemente a Globo News lançou no <b>Globo News Literatura</b> uma entrevista <b>Anita Novisky</b> com uma autora que falou sobre esse assunto também. Infelizmente no site da Globo News para ver os vídeos precisar entrar com seu registro da sua TV acabo, então caso esteja interessado clique <a href="http://globosatplay.globo.com/globonews/v/5184027/">aqui</a>.<br />
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<div style="text-align: center;">
<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZJfGuT8ncqX4ADLa1mhlE_ZEpZ0MeGreF5zm32LFB9GRsaPDfrIHUW6P4tImsUygB1Ad9rjG_w_7hbeSmsMC2En2Jfg-ASLNSQWQ1DQ_ZQh_NALie6QU0_QUEGx5LZ_olmhycs86O5ag/s1600/Slaved.guarani.debret.jpg" /></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="color: #741b47; font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Bandeirantes é a denominação dada aos sertanistas do período colonial, que, a partir do início do século XVI, penetraram nos sertões da América do Sul em busca de riquezas minerais, sobretudo o ouro e a prata, abundante na América espanhola, indígenas para escravização ou extermínio de quilombos.</span></b></div>
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Os historiadores nunca primaram pelo equilíbrio ao retratar Antônio Raposo Tavares (1598-1658), um dos mais mitológicos bandeirantes. Ou era guindado ao céu como o "bandeirante magno, vulto formidável", segundo a descrição de Affonso Taunay, ou era jogado no inferno como assassino, herege e matador de padres.<br />
<br />
<br />
<a name='more'></a><br /><br />
A historiadora Anita Novinsky, professora de pós-graduação na USP, reuniu documentos encontrados em Portugal segundo os quais <b>Raposo Tavares teria razões religiosas para queimar igrejas: sua madrasta, Maria da Costa, foi presa pela Inquisição em 1618 sob a acusação de "judaísmo" e só saiu do cárcere seis anos depois</b>.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b>Em 1496, D. Manuel, rei de Portugal, decretou que os judeus deveriam ser expulsos do país. Só poderiam ficar os que aceitassem a conversão ao catolicismo, chamados de cristãos novos.</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b></b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Raposo Tavares foi criado até os 18 anos na casa da madrasta, uma cristã nova que seguia a tradição religiosa como "uma judia fervorosa", na definição de Novinsky. A mãe de Raposo Tavares também era cristã nova. </span></div>
<br />
<b>"Há razões ideológicas na fúria dos bandeirantes contra a igreja. Ela representava a força que tinha destruído suas vidas e confiscado seus bens em Portugal"</b>, diz Novinsky, autora de oito livros sobre a Inquisição. Raposo Tavares matou jesuítas porque eles eram comissários da Inquisição na América, segundo a historiadora.<br />
<br />
Os documentos serão debatidos no simpósio "O Legado dos Judeus para a Cidade de São Paulo", em novembro. O simpósio é promovido pelo Laboratório de Estudos sobre a Intolerância, da USP, e pelo clube A Hebraica.<br />
<br />
<a href="http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u99146.shtml">fonte</a>.<br />
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<br />Helenahttp://www.blogger.com/profile/00404422719776973549noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5821488405829484871.post-85395570307063253952016-07-25T17:49:00.000-07:002016-07-25T17:49:57.070-07:00D.Pedro II, um erudito que conheceu Nietzsche<a href="http://i97.photobucket.com/albums/l207/jellybeanie87/Austen/Persuasion%202007/p3_writing.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Photobucket" border="0" src="http://i97.photobucket.com/albums/l207/jellybeanie87/Austen/Persuasion%202007/p3_writing.png" /></a>Sabia que <b>D.Pedro II</b> conheceu <b>Nietzsche</b> e aquele até que agradou este? Por incrível que pareça, o último rei do <b>Brasil</b> parecia ser um homem muito culto e surpreendeu imensamente Nietzsche. Este artigo foi publicado na revista <b>"Nossa História"</b> na 22ª edição<br />
<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
Em 1871, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche entrou por engano num vagão exclusivo que transportava um brasileiro de passagem pela Áustria. O ilustre pensador percebeu o equívoco e tentou retirar-se, mas o ocupante do luxuoso recinto convidou-o a viajar junto com ele. O brasileiro desconhecido puxou assunto e, em pouco tempo, a conversa já estava animada. O ocupante do vagão, que viajava com sua comitiva, era um grande interessado em História, patrocinava as artes, falava diversas línguas (antigas e modernas) e era um entusiasta da filosofia.Após uma hora de viagem, Nietzsche chegou a seu destino e desceu do trem. Impressionado com a sapiência do gentil anfitrião, quis logo saber de quem se tratava. Pois não era outro senão o imperador do Brasil, d. Pedro II.</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<i>Nossa História - 22ª edição </i></blockquote>
<br />
<a name='more'></a><br />
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<a href="http://www.historiaambiental.org/wp-content/uploads/2012/09/dpedro.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.historiaambiental.org/wp-content/uploads/2012/09/dpedro.jpg" height="320" width="237" /></a>A erudição do imperador encantou Nietzsche. Victor Hugo lhe disse: "Você é um ótimo cidadão, você é o neto de Marcos Aurélio". Alexandre Herculano o chamou de "Um príncipe do qual a opinião geral prevalece sobre a maioria de sua era devido a sua mente abençoada e devido a contante aplicação deste dom na ciência e na cultura". Foi eleito membro da Sociedade Real, Academia Russa de Ciências, Academia Real de Ciência e Artes da Bélgica, Sociedade Geográfica Americana e a Academia de Ciências Francesa, uma hora posteriormente garantida apenas para outros dois líderes de estado: Peter the Great e Napoleão Bonaparte. Pedro II trocou cartas com cientistas, filósofos, músicos e outros intelectuais.<br />
<a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Growth_of_Pedro_II_of_Brazil">fonte</a>.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
Muitos de seus correspondentes se tornaram seus amigos incluindo:</div>
<br />
<i>Richard Wagner, Louis Pasteur, Louis Agassiz, John Greenleaf Whittier, Michel Eugène Chevreul, Henry Wadsworth Longfellow, Arthur de Gobineau, Frédéric Mistral,Alessandro Manzoni, Alexandre Herculano,Camilo Castelo Branco and James Cooley Fletcher.</i><br />
<br />Helenahttp://www.blogger.com/profile/00404422719776973549noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5821488405829484871.post-28341910315150746352016-07-25T06:53:00.002-07:002016-07-25T07:33:54.250-07:00Romance erótico de mais de 4 mil páginas<a href="http://i127.photobucket.com/albums/p153/olde_fashioned/Icontests/directoire_fashionillustration_t-6.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="2" border="0" src="http://i127.photobucket.com/albums/p153/olde_fashioned/Icontests/directoire_fashionillustration_t-6.png" /></a> Hoje vim apresentar um livro bem polêmico, que bate qualquer romance erótico que você já tenha lido. Um livro que não li ainda, mas que achei muitíssimo interessante pelo fato de ser cercado de mistério sobre o autor e da polêmica acerca dos fatos contidos na obra.<br />
<br />
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<a href="http://www.rookebooks.com/FCKfiles/Image/books/2015_04_30_17-11__2_.RS/DD0_0075.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.rookebooks.com/FCKfiles/Image/books/2015_04_30_17-11__2_.RS/DD0_0075.JPG" height="320" width="252" /></a><b>Minha Vida Secreta</b> - <i>My Secret Life</i> - é o <b>diário de um senhor descrevendo sua vida sexual e suas experiências na Inglaterra Vitoriana</b>. Foi publicado em 11 volumes particulares por 7 anos começando em 1888. O diário possui mais de um milhão de palavras e 4 mil páginas. A obra é considerada extremamente repetitiva de desorganizada.<br />
<br />
Mas o fato de ser uma obra que revela uma vida incomum e "suja" para a época e que muitos acabam escondendo esse lado mais pervertido de seus amigos e família, o torna muito valioso para os historiadores.<br />
<br />
Foi descrito como:<br />
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<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">"Um dos livros mais estranhos e mais obsessivos já escrito"</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;">Patrick J. Kearney (1982) A History of Erotic Literature. Parragon: 127</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: xx-small;"></span></div>
<a name='more'></a><span style="font-size: xx-small;"><br /></span>
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<div style="text-align: left;">
A edição acima foi editada por G. Legman, publicado em 1966 em Nova Jersey pela editora Castle Books e possui todos os onze volumes. Ele está custando cerca <b>£1,200.00 </b>neste site <a href="http://www.rookebooks.com/product?prod_id=45274">aqui</a>, deixarei algumas fotos desta edição, mas recomendo darem uma olhada no site. </div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<img src="http://www.rookebooks.com/FCKfiles/Image/books/2015_04_30_17-11__2_.RS/DD0_0070.JPG" height="320" width="261" /> <img src="http://www.rookebooks.com/FCKfiles/Image/books/2015_05_01_15-31__1_.RS/DD0_0003.JPG" height="320" width="188" /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<b><span style="font-size: large;">O AUTOR?</span></b></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Não se sabe o verdadeiro nome do autor, <b>Walter</b> foi o nome escolhido depois de várias pesquisas, mas <b>Henry Spencer Ashbee</b> é mais citado como possível autor (21 April 1834 – 29 July 1900). Ele era um notável colecionador de livros, escritor e bibliógrafo e uma antiga autoridade a respeito de literatura erótica. Se ele não foi o autor, pode ter sido quem compilou a obra e providenciou ajuda editoral para que o livro fosse publicado. <b>Gershon Legman</b> foi o primeiro a ligar "Walter" e Ashbee em sua introdução em 1962 das reimpressões de bibliografias de Ashbee. Em 1966 a edição da Grove Press de My Secret Life incluía uma versão expandida do o ensaio de Legman a respeito de sua teoria. Por outro lado <b>Steven Marcus</b>, em sua influente obra "Os Outros vitorianos (1966)", concluiu que o equilíbrio de fatos conhecidos não era a favor de Legman.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Nada se sabe sobre o autor além do que ele escreveu sobre si mesmo no livro, sabe-se já no começo do livro, que ele foi abusado pela sua empregada, O trecho que traduzirei abaixo é bem pesado e nojento, leia por sua própria conta e risco. Mas não recomendo menores de 15 anos. O trecho foi retirado do primeiro capítulo do primeiro volume que está disponível <a href="http://www.gutenberg.org/files/30360/30360-h/secret1.htm#2HCH0001">aqui</a>.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: left;">
My earliest recollections of things sexual are of what I think must have occurred some time between my age of five, and eight years. I tell of them just as I recollect them, without attempt to fill in what seems probable. She was I suppose my nursemaid. I recollect that she sometimes held my little prick when I piddled, was it needful to do so? I don't know. [...] Then I was in our house in a carpeted room with her; it could not have been the nursery I know, sitting on the floor with my toys, so was she; she played with me and the toys, we rolled over each other on the floor in fun, I have a recollection of having done that with others, and of my father and mother, being in that room at times with me playing. She kissed me, got out my cock, and played with it, took one of my hands and put it underneath her clothes. It felt rough there, that's all, she moved my little hand violently there then she felt my cock and again hurt me, I recollect seeing the red tip appear as she pulled down the prepuce, and my crying out, and her quieting me. [...]</blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: left;">
<b><span style="color: red;">Em Português:</span></b><br />
Minhas primeiras memórias do que coisas sexuais são, devem ter ocorrido em algum momento entre os meus cinco e oito anos de idade. Eu as conto como eu as lembro sem tentativa de preencher no que parece provável. Ela era, eu suponho, minha empregada. Eu lembro que elas às vezes segurava o meu pinto quando eu urinava, era necessário? Eu não sei. [...] Então eu estava em nossa casa em um tapete na sala com ela, não era o quarto das crianças*, eu sei, sentado no chão com meus brinquedos, e ela brincou comigo e os brinquedos, nós rolamos sobre o outro no chão se divertindo. Eu me lembro de ter feito isso com outros, com meu pai e minha mãe, eles estiverem naquela sala às vezes comigo brincando. Ela me beijou, pegou meu pinto e brincou com ele, pegou uma de minhas mãos e colocou embaixo de suas roupas. Tinha uma sensação aspera, isso é tudo, ela moveu minha pequena mão violentamente e então ela tocou meu pinto e de novo me machucou. Eu me lembro de ver o topo vermelho aparecer conforme ela puxava para baixo o prepúcio** e eu chorava e ela me calava. [...]</blockquote>
<i><b>*nursery</b> - quarto das crianças<br /><b>**prepúcio</b> - pele que recobre o pênis </i><br />
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Como podem ver, é horrível e chocante. Depois disso nenhum romance erótico me deixa chocada. Acredito que este abuso possa ter incentivado a forma como o rapaz vê o sexo, mas não li muito além do primeiro capítulo e como vocês viram, o livro é enorme! Além disso, não se sabe o que é verdade e o que é ficção, o que acham?</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
Helenahttp://www.blogger.com/profile/00404422719776973549noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5821488405829484871.post-44485908647868068292016-07-24T15:07:00.000-07:002016-07-24T15:17:58.365-07:00Emily Brontë tinha o braço deformado?<br />
<div style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/proxy/AVvXsEgqua5_xwXiQE8wX2_FJENa3YwEwiwTG5JfT8B-AM1Kgd1exqXvl2m1Y28oJ-g7o0ZNAwGZbD7dSVJJ3nx-gBX2Y9UuY7oQgDbvJctZOCTDjFAQ9U0yABODZ8DM67GKUj6a-C5RpCQygCw-IBwulpUnTobdwK46qKfU4PCzMQprU9Vb_EC_BPw=" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Photobucket" border="0" class=" alignleft" src="http://i97.photobucket.com/albums/l207/jellybeanie87/WD/wd_molly107.png" /></a>Por incrível que pareça, li no Wikipedia que ela havia sido mordida por um cão e fui procurar por mais fontes e descobri de onde isso tinha sido tirado.
</div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<strong><span style="font-size: large;">Wikipédia BR</span></strong></div>
<div style="text-align: center;">
<strong>
</strong><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Emily_Bront%C3%AB">fonte</a>.</div>
<blockquote>
Emily passava os dias, em casa, solitariamente. Em certa ocasião, um cão a mordeu no braço, e ela mesma cauterizou a ferida, ficando com o braço definitivamente deformado.</blockquote>
<div style="text-align: center;">
<strong><span style="font-size: large;">Elizabeth Gaskell - The Life of Charlotte Bronte</span></strong></div>
<div style="text-align: center;">
<strong></strong><a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Talk%3AEmily_Bront%C3%AB#Rabid_dog_story">fonte</a>. <a href="http://www.wuthering-heights.co.uk/emily-bronte.php#fn1">fonte 2</a>. <a href="http://www.conncoll.edu/camelweb/index.cfm?fuseaction=publications&circuit=cconline&function=view&uid=63&id=322253821">fonte 3</a>.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Elizabeth Gaskell, a famosa autora de Norte e Sul, escreveu uma biografia sobre Charlotte Bronte onde menciona Emily Bronte mordida por um cachorro com raiva.
<br />
<blockquote>
"She did not yell out: Catherine's courage is reminiscent of Emily's own fearlessness with dogs. In one incident, later immortalized by Charlotte in Shirley, Emily used a 'red-hot Italian iron' to cauterize a wound she sustained from a dog suspected of having rabies." [...] </blockquote>
<blockquote>
<span style="color: red;"><em><strong>Em Português:</strong></em></span>
"Ela não gritou. A coragem de Catherine é remanescente da própria falta de medo de cachorros de Emily. Em um incidente, mais tarde imortalizado por Charlotte em Shirley, Emily usou um ferro italiano quente para cauterizar um machucado que ela teve de um cachorro suspeito de ter raiva."</blockquote>
(Elizabeth Gaskell, The Life of Charlotte Bronte, pp. 184-5.)"<br />
<br />
Será verdade? Acredito que sim :)
<!-- Blogger automated replacement: "https://images-blogger-opensocial.googleusercontent.com/gadgets/proxy?url=http%3A%2F%2Fi97.photobucket.com%2Falbums%2Fl207%2Fjellybeanie87%2FWD%2Fwd_molly107.png&container=blogger&gadget=a&rewriteMime=image%2F*" with "https://blogger.googleusercontent.com/img/proxy/AVvXsEgqua5_xwXiQE8wX2_FJENa3YwEwiwTG5JfT8B-AM1Kgd1exqXvl2m1Y28oJ-g7o0ZNAwGZbD7dSVJJ3nx-gBX2Y9UuY7oQgDbvJctZOCTDjFAQ9U0yABODZ8DM67GKUj6a-C5RpCQygCw-IBwulpUnTobdwK46qKfU4PCzMQprU9Vb_EC_BPw=" -->Helenahttp://www.blogger.com/profile/00404422719776973549noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5821488405829484871.post-69390639890303503472016-07-24T14:59:00.001-07:002016-07-24T15:18:06.231-07:00Emily Brontë – a observadora<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
</div>
<div style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/proxy/AVvXsEjx7Ee3ZgU5iPrSxp3LXKEO22g3JnUMxJYlkLY56lvLi9H3qxlMwJy6Wp5qb-gM_lN4BR_cJplm_3tfxEkPCsQATB1GEkFLPsveh1C2-7PzLiD2u2ArScx-MBaLHeCOt1CekLs8Meqotm-sT3-ef01z3rADTnCRWRlwPB_QFKOQTe4Mrw=" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="1" border="0" class=" alignleft" src="http://i127.photobucket.com/albums/p153/olde_fashioned/a_sm_g-2.png" /></a>Olá pessoal, neste post vim falar um pouco da irmã do meio, <strong>Emily Brontë</strong>, que é a minha favorita por ter escrito o meu livro favorito, O Morro dos Ventos Uivantes. Ela <strong>é a irmã que menos se sabe a respeito</strong>, principalmente porque era muito quieta e reservada. Acredito que não era por timidez, pois seu livro não mostra nada de alguém tímido, mas mostra o retrato de uma pessoa observadora do mundo ao seu redor.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/proxy/AVvXsEjOMA_GWxo8RzVElNbYyHd44iZyrmvNaGF94VuHSM8DtH2CFH6pK_o22b0BFlpJj1thV4Mc5MFarvojKoUu9l_u8NW9DJAAAi9K9RZxub9f5pvzdO_EJKoI9hkNoGqUtdHM2HZ0Zqaax7F8Af8l_1jNM0SWEg-eb0AoLTifz7uZyoyzVTOPSvb40ocOQjGWnlSjfnL9OCjn9Yrv=" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" class=" aligncenter" src="http://www.poetryfoundation.org//uploads/authors/3ab4fa745e/448x/emily-jane-bronte-448.jpg" /></a></div>
<div style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;">
<strong><br /></strong>
<strong>Charlotte Brontë</strong>, no seu prólogo para a edição de <i>Wuthering Heights</i> de 1850, falou da relação da irmã com as pessoas:
</div>
<br />
<blockquote>
<i>"Embora seus sentimentos pelos que a cercavam fossem benevolentes, relações com eles ela nunca procurou, nem, com poucas exceções, as experimentou. E mesmo assim ela os conhecia: sabia seus costumes, sua linguagem, a história de suas famílias; podia ouvir sobre eles com interesse, e falar deles com detalhes (...); porém, com eles, raramente trocou uma palavra"</i></blockquote>
<a name='more'></a>Ou seja, era uma mulher que preferia observar e não necessariamente significa que por ela não falar com as pessoas ela os conhecia menos, pois como Charlotte cita:
<br />
<blockquote>
<i>[...]E mesmo assim ela os conhecia: sabia seus costumes, sua linguagem, a história de suas famílias; podia ouvir sobre eles com interesse, <span style="text-decoration: underline;"><strong>e falar deles com detalhes</strong></span>[...]</i></blockquote>
Agora a pergunta que quero lançar para os leitores:
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<strong><span style="font-size: large;"> "será que observar os modos das pessoas é o suficiente para conhece-las?"</span></strong></div>
<div style="text-align: center;">
<strong><br /></strong></div>
Na minha humildade opinião, sim. Observar também pode significar admiração, posso observar o jeito de alguém e acha-la incrível e posso observar alguém e ter certeza de que nunca me aproximarei dela. Muitos podem ver isso como uma posição de preconceito, pois ao observar alguém você não necessariamente a conhece bem e toma os modos da pessoa de forma preconceituosa, dando explicações para seus modos baseado apenas no que você pensa. Mas não vejo por esse lado, pois chega um ponto de nossa vida que já vimos muitos tipos de pessoas, alguns gestos, peculiares ou não, no fundo, são parecidos com gestos de pessoas que já vimos, o modo de alguém falar, a escolha das palavras, tudo isso são coisas que são uteís para conhecer uma pessoa sem ao menos falar com ela e muita da vezes, quem possui habilidades de observação, consegue estar muitas vezes correto.
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